quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sala Chico Tabibuia apresenta exposição de Fernando Moreno


Tem início neste sábado, dia 26 de setembro, às 20h, a exposição “Galhos e Atalhos” do artista plástico Fernando Moreno. A exposição vai até o dia 26 de outubro na Sala Chico Tabibuia, na subprefeitura de Tamoios.

O artista vai expor esculturas à base de galhos, troncos e raízes, entre outros elementos encontrados na natureza. As peças representam figuras humanas e de animais em diferentes cores, formas e texturas.

A visitação é gratuita. A Sala Chico Tabibuia fica à Rodovia Amaral Peixoto, Km 135, Tamoios (2º Distrito de Cabo Frio). A exposição de Fernando Moreno conta com a realização da Prefeitura de Cabo Frio, através da secretaria municipal de Turismo e Cultura, promoção da Coordenadoria de Cultura e apoio da subprefeitura de Tamoios.

O artista - Fernando Moreno da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Trabalhou na Rede Globo e na Petrobras, teve uma confecção e, por algum tempo, atuou no mundo da moda, criando estamparias. Há dez anos mora em Tamoios, Cabo Frio, onde desenvolve seu trabalho artístico com materiais que encontra na natureza: galhos, troncos e raízes. O artista possui mais de 60 peças em sua residência.


Viviane Teixeira





quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Apresentação de Dança de Salão na Sala Chico Tabibuia


Na noite de sexta-feira, dia 14 de agosto a Sala Chico Tabibuia teve a honra de receber dois professores de dança maravilhosos: Marquinhos Luz (Espaço Marquinhos Luz Dança de Salão) de Barra de São João e Rio das Ostras, e Denise Trotti (Escola de Dança Denise Trotti) de Macaé.

Os dois deram um show de apresentação, mostrando ao público presente alguns ritmos de dança,entre eles o Bolero (a dança do amor),o Foxtrot (dança de salão com bastante ritmo),o Samba (dança que envolve uma malandragem por parte do dançarino,proteção,elegância e ritmo),e por fim o Forró (também conhecido como arrastapé,batecoxa,forrobodó).

A apresentação deixou um gostinho de quero mais por parte de todos que foram prestigiar o evento. Ao final da apresentação, Ivan Cid, representando o Coordenador Guilherme Guaral, fez seu agradecimento em nome da Coordenadoria de Cultura e aproveitando o momento para fazer algumas perguntas aos professores, esclarecendo o público rpesente.

A professora Denise Trotti marcou o encontro com a frase “dançar nada mais é que caminhar com musicalidade”.





Bibi Fernandes






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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Reunião de Debate Cultural na Sala Chico Tabibuia em Tamoios.

No dia 7 de agosto, sexta-feira passada, a Coordenadoria de Cultura promoveu uma reunião com o Grupo de Artistas de Tamoios, para debater e esclarecer pontos sobre o Fórum Municipal de Cultura e suas reuniões prévias.

O Coordenador Guilherme Guaral iniciou o debate agradecendo a participação de todos os presentes e falou da importância do Fórum, do Conselho e da Conferência de Cultura que será realizada em Brasília. Falou também dos debates realizados com a classe artística de Cabo Frio e da mudança da Secretaria Municipal de Cultura para Coordenadoria.
Durante o Debate Cultural alguns problemas foram abordados, como a falta de estrutura, entre outros.

Compareceram 27 artistas de Tamoios nesta reunião, de vários seguimentos, como artes plásticas, artes cênicas, música, literatura, dança, artesanato entre outros, entre eles, Rosane de Assis, Psicóloga e Produtora Cultural, Professora de Psicologia, Ética e Cultura das Universidades Angel Vianna e Unisuam e Produtora da CIA Folclórica do Rio na UFRJ, assim como Produtor Cultural da CIA Eh! Baco! Júlio César Borges Rodrigues e o Diretor da Companhia, Paulo César Elias.

Adaptação do texto de Bibi Fernandes
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Artistas de Tamoios no Teatro Municipal: dificuldades, superação e glória no fim de semana



Depois de uma noite de sábado onde a apresentação artística teve problemas técnicos e dificuldades de adesão do público, os artistas de Tamoios poderiam ter desanimado. Porém, depois de um domingo de divulgação e preparação, os guerreiros do Segundo Distrito deram um show de profissionalismo, arte e emoção, para uma platéia cheia, num teatro organizado e seguro tecnicamente.

No sábado, as apresentações de poesias, monólogos e chorinho, além de improvisos e surpresas musicais, deram o tom da noite, que contou com a ausência do Projeto Canalizasom. Dificuldades técnicas e de público diminuíram o brilho da noite, o que, no entanto, não esmoreceu os artistas.

No domingo, um teatro com público surpreendente e a adesão das crianças já davam o tom do que seria uma noite diferente. O Subprefeito de Tamoios, Amador de Mattos Souza e o Diretor Ítalo Luiz Moreira prestigiaram o evento, que começou com a apresentação de Capoeira do Grupo Beira do Cais, agitando o teatro. Em seguida, a esquete infantil “O Pastelão e a torta”, da Companhia de Teatro Eh!Baco!, primeiro grupo de Teatro de Tamoios, trouxe animação e risadas para as crianças, que se deliciaram mais ainda com a grande habilidade do contador de estórias da Companhia. Na ocasião, as crianças puderam interagir com as estórias apresentadas, reforçando lições como a contagem numérica, o raciocínio lógico e a rima.

A noite encerrou-se com o espetáculo teatral “A Morte do Mané Bufão”, que integrou adultos, jovens e crianças, com um texto envolvente, engraçado e bem articulado.

As portas do Teatro Municipal se abriram para que a cidade conhecesse um pouco da arte que Tamoios pode apreciar todas as sextas-feiras na Sala Chico Tabibuia, na Subprefeitura do Segundo Distrito, a partir das 19h. Há muitos outros artistas explodindo em Tamoios, e o Projeto Tamoios Cultura Viva, por meio da Sala Chico Tabibuia, tem tentado (e conseguido) apoiar e divulgar um pouco dessa produção. E mais uma vez o povo de Tamoios mostra que não desiste fácil: prontos para as batalhas do dia-a-dia, estão na luta também pela guerra do bem, na estrada da arte e da cultura, porque cada canto da nossa cidade respira um pouco de palco.

domingo, 2 de agosto de 2009

Sala Chico Tabibuia – leitura dramatizada de peça atraiu artistas na última sexta-feira



Na última sexta-feira a Sala Chico Tabibuia apresentou a leitura dramatizada de peças teatrais, integrando todos os presentes numa atmosfera de arte e cultura literária.

A roda de leitura contou com a interação de poetas, literatas e artistas em geral, apresentando um jeito diferente de apreender um texto e integrar personagens e leitores apaixonados ao mesmo.

A Sala Chico Tabibuia recebe o Projeto Tamoios Cultura Viva todas as sextas-feiras, a partir das 19h, na sede da Subprefeitura de Tamoios.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

PROJETO TAMOIOS CULTURA VIVA VAI AO TEATRO MUNICIPAL DE CABO FRIO


Nesse fim de semana, o Projeto Tamoios Cultura Viva traz os artistas do Segundo Distrito para o Teatro Municipal de Cabo Frio.

- Será uma oportunidade de mostrar à cidade os talentos desenvolvidos na Sala Chico Tabibuia, com artistas da região de Tamoios, todas as sextas-feiras. Chegou a hora da cidade ver a arte que brota de Tamoios - Disse o Secretário Guilherme Guaral.

As apresentações acontecerão sábado, dia 1, a partir das 20h e domingo, dia 2, a partir das 17h.

A programação segue abaixo:


SÁBADO


APRESENTAÇÃO DE CHORINHO (FLAUTA) c/ Cida
PROJETO CANALIZASOM (musica - instrumentos com material reciclável - tubos de PVC)
MONÓLOGO TEATRAL (texto a confirmar) c/ ator Paulo Cesar Elias
POEMAS E CRONICAS c/ Rosana



DOMINGO


CAPOEIRA c/ Grupo Beira do Cais - Marcio
ESQUETE INFANTIL - O pastelão e a torta c/ Companhia de Artes Eh!Baco!
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS c/ Companhia de Artes Eh!Baco!
ESPETÁCULO TEATRAL - A Morte do Mané Bufão c/ Companhia de Artes Eh!Baco!
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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sexta-feira foi dia de Capoeira na Sala Chico Tabibuia

Na noite de sexta-feira dia 24 de julho na Sala Chico Tabibuia, o grupo de capoeira de Tamoios deu um show de apresentação, e mais que isso, uma aula de história do Brasil. O professor capoeirista Márcio e seu grupo não fizeram uma simples apresentação, foi uma aula de cultura.
É um grupo jovem em ação, acreditando no que faz, passando através de muito trabalho e dedicação seus conhecimentos, trabalhando a inclusão social e a quebra de preconceitos. Mostrando a capoeira de uma forma simples como expressão folclórica, promovendo esporte, educação, lazer, dança e arte, terapia e fundamentos filosóficos.

É uma forma maravilhosa de preservar uma manifestação artística importante, e também passar disciplina aos alunos, Márcio de forma brilhante contou um pouco da história da capoeira no Brasil, falou do mestre Bimba e também apresentou para a platéia outro mestre importante, o mestre Ziza que fez sua apresentação, e também falou um pouco do simbolismo quando o capoeirista faz o sinal da cruz. “Antigamente, não tinha significado nenhum, era apenas uma forma de zombaria da religião católica, mas hoje já se incorporou ao ritual”. Capoeira não é religião, é uma forma de manifestação cultural e um esporte.

Breve Histórico
A capoeira é um expressão cultural afrobrasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil pelos escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, mãos, a cabeça, os joelhos, os cotovelos. Outra característica é o acompanhamento por música.

A capoeira foi desenvolvida como forma de elevar o moral dos negros, transmitir sua cultura, e principalmente, como forma de resistir aos escravizadores. Geralmente era praticada nas senzalas onde os escravos ficavam acorrentados. De acordo com historiadores Zumbi dos Palmares era um exímio capoeirista e defendia o Quilombo dos Palmares dos ataques das tropas coloniais com muita técnica e ginga de pernas e braços.

Durante muito tempo a capoeira foi considerada subversiva e sua prática foi duramente reprimida e proibida, quase chegando à extinção.

Em 1932, mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em Salvador. E anos mais tarde apresentou para Getúlio Vargas que gostou tanto que declarou a “Capoeira o Esporte Nacional”, liberando o ensino da capoeira. Atualmente, a capoeira é reconhecida como patrimônio cultural brasileiro pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico Nacional). E o dia 3 de agosto é considerado dia do capoeirista.

Bibi Fernandes


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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Filmes cabofrienses selecionados para Festival no Espírito Santo



Três filmes produzidos pelas Oficinas do Observatório Humano Mar foram selecionados para participar do festival Mova Caparaó, que acontece em Alegre, no Espírito Santo). São dois filmes de Cabo Frio e um de Araruama.

Os filmes cabofrienses selecionados são "Caminho do Mundo", de Ângelo Terra dos Santos, Luana Lear, Maiana Muzitano, Paulo Mainhard, Rafael Vinícius S. Chagas, Rodrigo Sena e Thiago Manzo; e "Insuficiência", de André Amaral, Eduardo Lima, Jorge Porto, Manuela Costa, Rafael Tanner e Sérgio Bello.

O Festival acontece entre 23 e 26 de setembro no Espírito Santo.

A Secretaria de Cultura parabeniza aos guerreiros do cinema de Cabo Frio por manterem acesa a chama da arte na cidade.

6º CABO FREE – Encontro de Cultura LGBT já tem data marcada


A 6ª edição do CABO FREE – Encontro de Cultura LGBT de Cabo Frio – RJ já tem data marcada. O Festival Gay, que foi escolhido pelo Ministério da Cultura como o melhor Evento Cultural LGBT do Brasil, acontecerá entre os dias 01 e 07 de setembro e contará com Festas, palestras, Oficinas, Mostra de filmes e a tradicional Parada do Orgulho LGBT que tem reunido multidões nos últimos anos.


O destaque fica para a Festa de entrega do Premio Cabo Free pelo Respeito à Diversidade quando personalidades, empresas e pessoas comuns são homenageadas por sua contribuição ao combate a homofobia no município. Além da entrega dos prêmios a festa reúne dança clássica, teatro, cinema, música e performances de artistas LGBTs.

O 6º Cabo Free reunirá na cidade alguns dos mais importantes nomes da militância LGBT Brasileira como as travestis Majorie Marchi e Weluma Brown ( Articulação Nacional de Travestis), Yone Lindgren (Vice Presidente da Associação brasileira de LGBTs) e o Cineasta Vagner de Almeida (ABIA).

Por atrair um grande número de turistas para a cidade de Cabo Frio o Encontro conta com o apoio da Rede Hoteleira e da Prefeitura Municipal.

Cláudio Lemos


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Mais um gol de placa na Sala Chico Tabibuia



Mais um gol de placa marcado pela Secretaria de Cultura na Sala Chico Tabibuia na última sexta-feira. O evento contou com a presença da família de Ivan Garrido, artista plástico que tem suas obras expostas na Sala, além de mais artistas que receberam o certificado de participação por exporem suas obras na inauguração da Sala em maio deste ano.

A artista plástica Bibi Fernandes deu uma palestra sobre a vida de Ivan Garrido, já que o artista é tema de sua monografia - ninguém melhor que ela para falar sobre vida e obra do artista.

Em seguida, tivemos a entrega do termo de doação da obra de arte da artista plástica, "Clickson", para o acervo da Prefeitura Municipal, em ato assinado pela artista Bibi Fernandes e pelo Subprefeito de Tamoios.

O Secretário de Cultura Guilherme Guaral também falou sobre a arte como celebração da vida e da importância de estarmos todos unidos nete momento para realizarmos muitas coisas no Segundo Distrito. Segundo o Secretário, "a cultura é direito de todos; é uma questão de cidadania". Seu discurso agradou e arrancou muitos aplausos do público presente e carente de atividades culturais na região.

O Subprefeito de Tamoios, Amador de Mattos Souza, também estava presente, empolgado com as atividades culturais que estão acontecendo na Sala Chico Tabibuia, falando da importância dos trabalhos da Subprefeitura e mais especificamente da área cultural que já está tendo repercussão intermunicipal.

Aproveitando a oportunidade, foi novamente apresentado ao público presente o Blog Cabo Frio Cultura Viva, para que a população de Tamoios possa acompanhar as atividades culturais da cidade. Ao final, um delicioso coquetel foi servido para homenageados e para o público em geral.
Ivan Cid

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sala Chico Tabibuia apresenta esquetes e certifica artistas

A Sala Chico Tabibua apresenta nesta sexta-feira mais uma edição do Projeto Tamoios Cultura Viva.

Rodrigo Sena e André Jotha dirigirão as enquetes "Segredos do Campo de Girassóis", "O Sorvete" e "A Menina Escondida no Baú", para deleite dos presentes.

Na ocasião, mais artistas participantes da exposição de inauguração da Sla Chico Tabibuia, em maio, receberão certificados de participação da Secretaria de Cultura.

O Projeto Tamoios Cultura Viva acontece toda sexta-feira, na Sala Chico Tabibuia, na sede da Subprefeitura de Tamoios.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

ACONTECEU – SALA CHICO TABIBUIA APRESENTA EXPOSIÇÃO DE QUADROS E DIPLOMA ARTISTAS

Na última sexta-feira, dia 10, a Sala Chico Tabibuia, na Subprefeitura de Tamoios, apresentou mais um dia de fomento cultural como parte do Programa Cabo Frio Cultura Viva, da Secretaria de Cultura.

A realização de uma bela exposição de quadros do artista plástico Ivan Garrido e a entrega de diplomas para cerca de dez artistas que participaram de uma exposição de artes no dia 15 de maio, na inauguração da Sala Chico Tabibuia, movimentaram Tamoios.

Os artistas Suely Castro, Cátia Jô, Sônia Sousa, Norma Branco, Leni Martins Passos, Oneida Von Borell, Rosely Rocha, Maria das Neves, Adriano F. Carvalho, Bibi Fernandes e Clivaneide da Silva Kilson receberam seus certificados, enquanto o Blog Cabo Frio Cultura Viva era apresentado aos presentes como mais uma opção de espaço para a produção cultural do Segundo Distrito.

O Subprefeito Amador de Mattos esteve presente e mostrou-se extremamente empolgado com o trabalho do Projeto Tamoios Cultura Viva.



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quarta-feira, 8 de julho de 2009

ACONTECEU - Sala Chico Tabibuia apresenta filme sobre Patativa do Assaré



Na última sexta-feira, dia 3 de julho, a Sala Chico Tabibuia, na Sub-Prefeitura de Tamoios, segundo distrito de Cabo Frio, apresentou o filme “Patativa do Assaré – Ave Poesia”, do diretor Rosemberg Cariry. O filme foi o último longa-metragem do cineasta cearense, que documentou os aspectos mais sutis da cultura popular do nordeste brasileiro. O filme faz parte do acervo da Videoteca Cinema Popular Brasileiro e tem como curadora Leonor Bianchi, além de ter tido como diretor um grande representante da cultura popular nordestina, incentivador do cinema nacional e nome de grande relevância da arte no cenário nacional.
PARA VER O FILME: ACESSE www.patativaofilme.blogspot.com


Abaixo um pouco da trajetória de Rosemberg Cariry, grande cineasta brasileiro:
ROSEMBERG CARIRY (Antônio Rosemberg de Moura) - Filósofo de formação, cineasta por vocação, Antônio Rosemberg de Moura, de nome artístico Rosemberg Cariry, nasceu em Farias Brito – CE, no ano de 1953. Começou sua carreira cinematográfica em 1975, na cidade de Crato, com documentários de curta-metragem sobre artistas populares e manifestações artísticas do Ceará. Na década de 80, realizou os seus primeiros filmes documentários profissionais.


O primeiro: “A Irmandade da Santa Cruz do Deserto”, episódio de resistência camponesa que ocorreu em 1936 e que terminou tragicamente com a intervenção armada do governo e com milhares de camponeses mortos. O filme foi premiado nacionalmente e recebeu convite para participar de festivais em Portugal e Cuba.


Em 1993, quando a produção de cinema no país havia entrado em completo colapso, ele filmou, ainda como cineasta independente, seu segundo longa-metragem (ficção): “A Saga do Guerreiro Alumioso”. Esse filme foi finalizado com apoio da Cinequanon, de Lisboa, e do Instituto Português de Arte Cinematográfica (IPACA). A ação se desenrola em uma cidade imaginária dos sertões. Ele mostra o confronto tradicional entre os camponeses e os grandes proprietários de terra, que será resolvido por um Dom Quixote sertanejo, que se identifica com o mito de Lampião. O filme ganhou o prêmio de “Melhor Filme do Júri Popular”, o prêmio de “Melhor Ator” e de “Melhor Ator Coadjuvante” no XXVI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 1993. O filme foi selecionado para representar o Brasil no Festival dos Três Continentes de Nantes (França) e participou de muitos outros festivais internacionais: Portugal, Itália. Bélgica, Turquia, Índia, África do Sul, Colômbia, Cuba, Canadá, Estados Unidos da América, Uruguai, etc.


Em 1995, Rosemberg Cariry obteve o Prêmio da Retomada do Cinema Brasileiro, em concurso realizado pelo Ministério da Cultura, e pôde começar a produção do seu terceiro filme de longa metragem (ficção), que se chamou “Corisco e Dadá”. O filme, baseado na história verídica de um casal de cangaceiros célebres nos anos 40, mostra, em toda a sua dimensão trágica, a luta do homem pela sobrevivência nos sertões secos e miseráveis do Nordeste, foi bem recebido pela crítica, teve lançamento comercial em muitas cidades brasileiras e obteve inúmeros prêmios no Brasil e no exterior, notadamente o Prêmio do Grande Coral (3° prêmio), em Havana (Cuba), e o Prêmio Cittá del Vasto (Adventure Film Festival), na Itália.


A partir de 1999, Rosemberg Cariry realizou alguns filmes: “ A TV e o Sertão”; “Pedro Oliveira - O Cego que viu o Mar” (curta-metragem - Prêmio GNT de Renovação de Linguagem) e um filme documentário de longa metragem chamado “Juazeiro - A Nova Jerusalém”. Nos anos de 2000 e 2001, idealizou e foi curador, em Fortaleza, do projeto Natal da Gente, grande encontro das manifestações artísticas populares do ciclo natalino de todo o Nordeste. Em 2001, produziu e dirigiu um filme de longa metragem (ficção) chamado “Lua Cambará - Nas Escadarias do Palácio”, finalizado em 2002.


Em 2003, Rosemberg Cariry iniciou “Cine Tapuia”, filme de longa metragem que narra as aventuras e desventuras do Cego Araquém e da sua filha Iracema, “cinemeiros” ambulantes que vagam pelo sertão, projetando fragmentos de velhos filmes sobre a história e a cultura do Ceará. Em 2007, finalizou o longa-metragem “Patativa do Assaré - Ave Poesia”, documentário sobre a vida e a obra do mais importante poeta popular do Brasil. Em setembro do mesmo ano, rodou o longa-metragem “Siri-Ará”, chamado de cinema figural brasileiro, que narra, de forma alegórica, a história e a formação cultural do povo cearense.


Atualmente trabalha no projeto “O Auto de Lampião no Além”, longa-metragem inspirado na literatura de cordel, a ser rodado no Piauí, Sergipe e Amazonas. Paralelamente à sua atividade de cineasta, Rosemberg Cariry desenvolveu todo um trabalho como escritor e poeta, com livros publicados de 1975 a 1985. Participou ainda de antologias poéticas no Brasil e no exterior. Teve ativa participação nos movimentos artísticos e literários do Ceará. Dirigiu a revista Por Exemplo, 1973/75, no Crato. Foi um dos criadores do movimento Nação Cariri e um dos editores da revista homônima em Fortaleza, de 1981 a 1987.


A partir de 1997, exerceu a função de Secretário de Cultura e Diretor-presidente da Fundação J. Figueiredo Filho, ocasião em que realizou o I Encontro das Culturas Populares do Nordeste e elaborou os projetos do Parque Histórico do Caldeirão, da Universidade Popular do Ceará, do programa Mestres e Guardiões dos Saberes Populares, do Festival de Cultura dos Povos (transformado posteriormente em Mestres do Mundo), do Centro Cultural da RFFSA, do Crato, do Corredor Cultural do Crato, da Associação dos Curumins do Sertão (Farias Brito), da Fundação Cego Aderaldo (depois intitulada Mestre Elói) e da Revitalização do Bairro Rabo da Gata (Crato), da Universidade Popular, entre outros, dando grande impulso à revitalização das artes e das culturas populares na região do Cariri.


Por ter participado amplamente da preservação do patrimônio cultural do povo brasileiro, foi recompensado, em 1996, com o Prêmio Rodrigo de Franco Melo Andrade / IPHAN, outorgado pelo Ministério da Cultura do Brasil. Foi homenageado com título de Cidadão Honorário das cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Fortaleza. Atualmente é diretor-presidente do Instituto Internacional de Intercâmbio e Cooperação Artística e Cultural - INTERARTE, sendo curador do Festival Internacional de Trovadores e Repentistas e da Mostra Cinema: Sertão e Cantoria e Festpop. Na presidência da Interarte, Rosemberg Cariry tem-se dedicado ainda à edição de livros. Em 2007, foi nomeado para o Conselho Consultivo da Secretaria para Desenvolvimento do Audiovisual do Ministério da Cultura. Em 2009, foi eleito presidente do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema - para o biênio 2009-2010.


Um traço marcante da obra de Rosemberg Cariry é a busca sempre renovada das fontes e dos encontros culturais: procura extrair o universal do particular, estabelecer ligações entre as diferenças culturais e, em particular, entre as formas eruditas e populares. Assim, o seu trabalho, profundamente imerso na cultura no Nordeste do Brasil, chega ao universal, por meio de uma dimensão essencialmente humanista.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Consórcio de Secretarias se reúne para elaboração de projeto para a Fazenda Campos Novos



Na última semana, um grupo representando algumas secretarias do município de Cabo Frio se reuniu na intenção de elaborar um projeto de utilização da Fazenda Campos Novos. O objetivo é unir o projeto ao plano de restauração da Fazenda em parceria com o IPHAN e o INEPAC. As secretarias representadas são as seguintes: Subprefeitura Rural, Agricultura, Meio Ambiente, Educação, Cultura, Turismo, Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia, Promoção Social e Planejamento.

As idéias estão sendo discutidas pela equipe de trabalho e o que se pretende é transformar a Fazenda Campos Novos em um Centro de Difusão Cultural, explorando diversas atividades. Uma possibilidade é criar na área externa da Fazenda o Parque Municipal de Cabo Frio; outra idéia é criar um espaço de educação ambiental, com visitação das escolas. Há também a pretensão de exploração turística, e para isso a Fazenda vai dispor de um restaurante campeiro, e os visitantes terão à sua disposição atividades como caminhada ecológica, cavalgada, lago de pesca e feira de artesanato regional.

Outros projetos estão previstos para funcionar na Fazenda, por exemplo, uma casa de fabricação de farinha artesanal e um box de venda de hortaliças e leguminosas orgânicas produzidas na próprio local. Um dos destaques é o que se poderia chamar de “carro chefe” dos projetos: a criação do Museu de História Natural “Caminhos de Darwin”. A idéia é explorar o turismo e inserir a Fazenda no circuito de visitação do Ministério da Ciência e Tecnologia.

A Fazenda Campos Novos é sede da Secretaria de Agricultura e Subprefeitura Rural, onde são desenvolvidos projetos como o Programa Compra Solidária, Canil Municipal e Extensão Rural. O novo projeto pretende incluir outros órgãos considerados fundamentais para o atendimento à população rural, e entre eles estão: uma unidade da Emater- Rio; Defesa Agropecuária; Incra e um posto do Banco do Brasil.

O grupo se reunirá quinzenalmente e deverá concluir o projeto dentro de três ou quatro meses.


Jonatas C. de Carvalho - 2625 6162 / 8826 6520
Secretaria de Agricultura

sábado, 27 de junho de 2009

ACONTECEU - Noite de Chorinho na Sala Chico Tabibuia - show de história e cultura musical


A apresentação de Cida com seu chorinho na Sala Chico Tabibuia nesta sexta-feira foi mais um gol de placa da Secretaria de Cultura. Nossa artista deu um verdadeiro show de musicalidade, numa ótima aula de história da música ilustrada ao som suave e doce de sua flauta transversa.

Entre uma música e outra, a flautista explicava à platéia sobre a história do chorinho e de cada ocmpositor (vida, época, origens).

Um dos detalhes interessantes foi a análise de Cida sobre as células rítmicas extraídas da cultura indígena e africana que ajudaram a criar nossa música popular brasileira, mostrando como nossa musicalidade prense-se às nossas raízes históricas.

Eis as músicas apresentadas:

NAQUELE TEMPO : PIXINGUINHA E BENEDITO LACERDA
FLOR AMOROSA: JOAQUIM DA SILVA CALADO
ZINHA: PATACO SILVA
VOU VIVENDO : PIXINGUINHA E BENEDITO LACERDA
SOFRES POR QUE QUERES: PIXINGUINHA
IARA: ANACLETO MEDEIROS
DOCE DE COCO: JACÓ DO BANDOLIM
SONOROSO: K. CHIMBINHO
CARINHOSO: PIXINGUINHA



As atividades culturais da Sala Chico Tabibuia estão cada ves mais ricas e diversificadas. A comunidade está aplaudindo de pé esse novo espaço cultural criado pela Secretaria de Cultura na Subprefeitura de Tamoios, que funciona todas as sextas-feiras, a partir das 19h30min.


Ivan Cid


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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Hoje é dia de chorinho na Sala Chico Tabibuia: “Tamoios Cultura Viva”




Hoje, sexta-feira, dia 26 de junho, a Sala Chico Tabibuia, em Tamoios, apresenta uma atração especial: “A Noite do Chorinho”, que faz parte do projeto “Tamoios Cultura Viva” e que, durante todas as sextas-feiras, desde o mês de maio, realiza atividades culturais diversas na sede da Subprefeitura local.

A “Noite do Chorinho” conta com a participação de Cida e convidados e vai apresentar clássicos do ritmo genuinamente brasileiro a partir das 19h30. A entrada é gratuita.

Já na próxima semana, dia 3 de julho, a vez é do cinema e a Sala apresenta o filme: “Patativa do Assaré – Ave Poesia”, do acervo da videoteca do Cinema Popular Brasileiro, que tem Leonor Bianchi como curadora. A entrada também é franca e o filme será exibido às 19h30.

O filme – “Patativa do Assaré – Ave Poesia” tem direção de Rosemberg Cariry e aborda a vida do poeta Patativa do Assaré, destacando a relevância dos seus poemas, o significado político dos seus atos e a sua imensa contribuição à cultura brasileira. Dono de um ritmo poético de musicalidade única, mestre maior da arte da versificação e com um vocabulário que vai do dialeto da língua nordestina aos clássicos da língua portuguesa, Patativa do Assaré consegue, com arte e beleza, unir a denuncia social com o lirismo.



Adaptado do texto de Viviane Teixeira



AMANHÃ - Sala Chico Tabibuia: Chorinho no “Tamoios Cultura Viva”


Amanhã, dia 26 de junho, a Sala Chico Tabibuia, em Tamoios, apresenta uma atração especial: “A Noite do Chorinho”, que faz parte do projeto “Tamoios Cultura Viva” e que, durante todas as sextas-feiras, desde o mês de maio, realiza atividades culturais diversas na sede da Subprefeitura local.

A “Noite do Chorinho” conta com a participação de Cida e convidados e vai apresentar clássicos do ritmo genuinamente brasileiro a partir das 19h30. A entrada é gratuita.

Já na próxima semana, dia 3 de julho, a vez é do cinema e a Sala apresenta o filme: “Patativa do Assaré – Ave Poesia”, do acervo da videoteca do Cinema Popular Brasileiro, que tem Leonor Bianchi como curadora. A entrada também é franca e o filme será exibido às 19h30.

O filme – “Patativa do Assaré – Ave Poesia” tem direção de Rosemberg Cariry e aborda a vida do poeta Patativa do Assaré, destacando a relevância dos seus poemas, o significado político dos seus atos e a sua imensa contribuição à cultura brasileira. Dono de um ritmo poético de musicalidade única, mestre maior da arte da versificação e com um vocabulário que vai do dialeto da língua nordestina aos clássicos da língua portuguesa, Patativa do Assaré consegue, com arte e beleza, unir a denuncia social com o lirismo.


Viviane Teixeira

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ACONTECEU - Noite Literária não é só no centro - Tamoios tem recital emocionante


A noite literária não é exclusividade do Centro de Cabo Frio. Na última sexta-feira, dia 19, o Projeto Tamoios Cultura Viva realizou um recital de poesias na Sala Chico Tabibuia (sub-prefeitura de Tamoios), comandado por Rosana Silva e Vera Lúcia Juvenal.

O Sub-Prefeito Amador de Mattos esteve presente no local, participando ativamente do recital e mostrando-se empolgado com o projeto.

O artista plástico Fernando Moreno, que mora em frente à Sala Chico Tabibuia e tem um trabalho artístico semelhante ao do falecido artista que dá nome ao local, também se fez presente. Fernando recebe do mar os resíduos de árvores e galhos, que utiliza como matéria-prima de suas obras. As obras de Fernando serão algumas das próximas atrações do Projeto. Na ocasião, tivemos ainda a apresentação de poesias vencedoras do I Concurso Literário (7/10/2006) promovido pela Associação de Moradores Centro Hípico, na Escola Municipal Edith de Castro.

Abaixo, disponibilizamos a íntegra dos textos, contos e poesias apresentados, atendendo a pedidos. Os textos, assim como algumas obras de Fernando Moreno, também se encontram no nosso novo espaço: A GALERIA CULTURAL, espaço livre para apresentar obras literárias, plásticas e de qualquer modalidade, oriundas de artistas da cidade.

Também incluímos os nomes dos artistas de Tamoios na sessão INVENTÁRIO CULTURAL.

Ainda atendendo a pedidos, na postagem abaixo também encontram-se algumas das fotos tiradas no evento.

A Secretaria de Cultura parabeniza os artistas de Tamoios e dispõe-se a dar todo o apoio possível para o fomento da cultura local.
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TEXTOS APRESENTADOS NA NOITE LITERÁRIA DE 19/06 - SALA CHICO TABIBUIA


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Declamadora: Josefa Domingos da Silva
Poesia: Aperto no coração
Autor: Leonardo Pedro da Silva (filho da declamadora)


Sei que as árvores são belas,
Mas nem sempre consigo encontrá-las...
Elas quase não existem:
Os homens teimam em derrubá-las.

Também sei que o céu é bonito,
Mas não tenho prazer de voar:
Ele está tão poluído
Que pode nos sufocar.

A Floresta morre calada
Mas a cada árvore derrubada
Há um aperto no coração
daqueles que lutam até então
para que a Floresta não fosse ao chão.

Também sei que viver com a natureza
tem que ter muita responsabilidade
pois é ela que nos dá toda essa beleza
que um dia, quem sabe? Não será mais raridade.


Declamadora: Josefa Domingos da Silva
Poesia: Podemos viver juntos
Autora: Josefa Domingos da Silva

Podemos viver juntos
em união,
Com os pássaros voando no céu,
E nas árvores pulando, o mico-leão.

Podemos viver juntos
em união,
Com o verde das matas,
E o Rio São João.

Podemos viver juntos
e colaborar,
Não deixando morrer,
O Bosque do Gargoá.


Declamadora: Lídia Lima de Moura
Poesia: Ensina-me a viver
Autor: Mário Barreto França


Ensina-me Senhor, a viver como as flores, perfumando o jardim, ornamentando a vida, abrindo-se em sorriso em dádivas de cores na glorificação da terra agradecida.

Ensina-me Senhor, a viver como os rios, nutrindo os animais, fertilizando os prados, elevando aos sertões e aos matagais sombrios, o conforta da seiva e a benção dos banhados.

Ensina-me a viver como as florestas densas, dando frutos e sombra a toda criatura, no altruísmo de dar sem querer recompensa, no prazer de ajudar, quem cansado as procura!

Ensina-me a viver como vivem as aves, entrecortando o espaço em doces burburinhos, exaltando a criação com seus cantos suaves, enaltecendo o amor, no aconchego dos ninhos.

Ensina-me Senhor, a viver como as crianças, expansão singular, de sua ingenuidade, tendo em cada sorriso um mundo de esperanças, em cada beijo puro, um rosal de bondade.

Ensina-me Senhor, a viver como noites e dias, invernos, verões, outonos, primaveras, na glória de espalhar descansos e alegrias, as perpassar sem fim, dos anos e das eras.

Ensina-me Senhor, a viver como os Santos, na missão de espalhar o bem e a paz no mundo, a quem vive chorando, a lhe enxugar os prantos, a quem vive tão só, dando-lhe amor profundo.

Ensina-me por fim, a viver como queres, pronto para servir, vendo que em ti resisto, exaltando em Maria, a glória das mulheres, e os homens, a exaltação de Cristo.


Declamador: João Mac-Cormick
Poesia: Soneto XVII (Cem sonetos de amor)
Autor: Pablo Neruda


Não te amo como se fosses a rosa de sal, topázio
Ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Senão assim deste modo que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.


Declamador: João Mac-Cormick
Poesia: Poeminha do contra
Autor: Mário Quintana


Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!


Contista: Josana Silva Mac-Cormick
Conto: A menina rica
Autora: Josana Silva Mac-Cormick

Era uma vez, uma menina muito rica, ela era muito famosa tinha uma mansão e tudo que rico podia ter. Mais ela tinha muitos problemas, não podia falar com ninguém, não podia ter amigas não podia nem sair na rua...
Era muito chata a vida dela, ela não sabia o que é brincar!
Um dia, ela resolveu fugir, fugir para outro país e nunca mais voltar para aquele.
— Eu vou fugir desse lugar, aqui é muito ruim, não posso fazer ou falar nada!
Disse ela.
Quando ela chegou no país, não tinha dinheiro nenhum, nem uma casa, ela não tinha nada.
Anos e anos se passaram e muitas coisas aconteceram com ela: foi levada ao orfanato, foi adotada depois fugiu de novo e assim foi... A vida dela ficou um inferno!
Quando ela fez 19 anos, ela arranjou um emprego e teve dinheiro para estudar, comprou uma casa, conheceu muitas pessoas e teve amigos que ficaram com ela para sempre. Ela até se apaixonou por um garoto...
Depois de bastante tempo, quando ela já teve filhos e os filhos dela já tiveram outros filhos, um homem tocou a campainha da porta dela, e fez algumas perguntas:
— Qual seu nome?
— Como foi seu passado?
Perguntava ele.
Até que uma hora ele chegou a uma conclusão, que ela era a menina de muitos e muitos tempos atrás, a rainha do país que ele veio.
Ele queria que ela fosse junto com ele, para continuar a comandar o país, mas ela não aceitou.
— Por quê?
Perguntou ele.
— Porque aqui eu faço amigos, amei um garoto, vi pessoas negras! Eu nunca tive a oportunidade disso, se eu continuar lá, nunca vou ter outra oportunidade.
Disse ela.
— Ok então, tenho um longo trabalho, preciso achar uma nova princesa, adeus!!
Disse ele.
— Adeus!!
Disse ela.
E ela viveu muito feliz com a sua decisão e ficou orgulhosa de sua família.

Fim!

Moral da história: A pessoa rica de dinheiro é pobre de sentimentos e a pessoa pobre de dinheiro é rica de sentimentos, todos são ricos de alguma coisa, se você é perfeita, você é rica de sentimentos!

Declamadora: Lídia Lima de Moura, a pedido de Vera Lucia da Silva Juvenal
Poesia: Apelo
Autora: Vera Lucia da Silva Juvenal

O rio corre,
Corre para o mar
barcos, pescadores
pessoas a nadar
cheio de vida!
Por que não preservar?

Às suas margens,
o mangue pede socorro
o goiamum, o caranguejo
Você vê por instante.
O lixo indesejável
É o que se vê bastante
Por que não preservar?

Rio que corre,
Corre para o mar
banha um lindo bosque
chamado gargoá
que o homem sem consciência
Só pensa em desmatar
não se importa com a vida
Por que não preservar?

No Bosque do Gargoá
pássaros coloridos
voam para lá e para cá
a borboleta da praia
o ouriço, o gambá
belezas raras que o homem quer acabar.
O mico-leão-dourado
animal em extinção
É motivo de orgulho
para a população

Vamos preservar!!!


Declamadora: Lídia Lima de Moura, a pedido de Vera Lucia da Silva Juvenal
Poesia: Entre o mar e a montanha
Autora: Maria Auta da Silva Pontes

Oh! Rio São João, tu és um Santuário
Sobre ti, garças, gaivotas, atobás voam em bandos!

Bailam, fazem acrobacias no ar! Que lindo!
Aqui, a natureza perpetua um alegre festejar!

Oh! Rio São João! Me apaixonei por ti!
Às suas margens, matas muito verdes...
Ao alvorecer, o bailado inebriante a recomeçar...!
Numa mistura de aves, peixes e insetos mil... Eu vi...!
E a visão disto me fez feliz! Me fez sorri...!

Oh! Rio São João! Não precisa ser poeta
Para ressaltar a tua beleza!
Basta compactuar com a Natureza!

De frente, vejo matas abrigando toda fauna...!
Vejo aves e ouço seu lindo cantar...!
Ao longe, montanhas cinzas, azuis, nem sei...!

Do outro lado, ouço mar...!
Ora manso a sussurrar...!
Ora bravio a nos assustar...!

E no meio de tanta beleza...
Aí está você.. apaixonante, majestoso, a nos encantar!

Ah! Meu Rio São João! Embora tão belo...!
Tu pedes socorro...! E precisamos te preservar!
Pois futuras gerações, também precisam te admirar...!


Contista: Rosana Silva
Crônica: Preto e Branco
Autor: Fernando Sabino


Perdera o emprego, chegara a passar fome, sem que ninguém soubesse: por constrangimento, afastara-se da roda boêmia que antes costumava frequentar – escritores, jornalistas, um sambista de cor que vinha a ser o seu mais velho companheiro de noitadas.

De repente, a salvação lhe apareceu na forma de um americano, que lhe oferecia um emprego numa agência. Agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade, vale dizer, ao americano, para garantir na sua nova função uma relativa estabilidade.

E um belo dia vai seguindo com o chefe pela rua México, já distraído de seus passados tropeços, mas tropeçando obstinadamente no inglês com que se entendiam – quando vê do outro lado da rua um preto agitar a mão para ele.

Era o sambista seu amigo.

Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade, e mais ainda incompatível com a ética ianque a ser mantida nas funções que passara a exercer. Lembrou-se num átimo que o americano em geral tem uma coisa muito séria chamada preconceito racial e seu critério de julgamento da capacidade funcional dos subordinados talvez se deixasse influir por essa odiosa deformação. Por via das dúvidas correspondeu ao cumprimento de seu amigo da maneira mais discreta que lhe foi possível, mas viu em pânico que ele atravessava a rua e vinha em sua direção, sorriso aberto e braços prontos para um abraço.

Pensou rapidamente em se esquivar – não dava tempo: o americano também se detivera, vendo o preto aproximar-se. Era seu amigo, velho companheiro, um bom sujeito, dos melhores mesmo que já conhecera – acaso jamais chegara sequer a se lembrar que se tratava de um preto? Agora, com o gringo ali a seu lado, todo branco e sardento, é que percebia pela primeira vez: não podia ser mais preto. Sendo assim, tivesse paciência: mais tarde lhe explicava tudo, haveria de compreender. Passar fome era muito bonito nos romances de Knut Hamsun, lidos depois do jantar, e sem credores à porta. Não teve mais dúvidas: virou a cara quando o outro se aproximou e fingiu que não o via, que não era com ele.

E não era mesmo com ele.

Porque antes de cumprimentá-lo, talvez ainda sem tê-lo visto, o sambista abriu os braços para acolher o americano – também seu amigo.

Contista: Rosana Silva
Crônica: Recado ao Senhor 903
Autor: Rubem Braga

Vizinho,

Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia.

Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor.

Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22h, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo.

Quem vier à minha casa (perdão; ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45min, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22h às 7h pois às 8h15min deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.

... Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.

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Encontro Ecologicamente Poético
I Concurso Literário (7/10/2006)
Realização: Associação de Moradores Centro Hípico
Local: Escola Municipal Edith de Castro
Patrocinador: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Pesca
Apoio: Sercetaria Municipal de Educação

Categoria Edith de Castro
Classificação

Ana Paula 1ª colocação
Jonatham 2ª colocação
Natani e Maira 3ª colocação

Categoria Jovem
Classificação

Leonardo 1ª colocação
Tainá 2ª colocação

Categoria Adulto
Classificação

Maria Auta 1ª colocação
Vera 2ª colocação
Josefa 3ª colocação

Categoria Varal Literário
Classificação

Camilla 1ª colocação
Débora 2ª colocação
Larissa 3ª colocação

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Autora: Ana Paula Almeida Bezerra
Os bens naturais

É em Deus que penso
quando olho essa
linda natureza
É a ele que peço
para não haver
mais tristeza

Os homens matam...
destroem
É esse sentimento
que me corrói.

São tantas as maravilhas...

Eu vejo o mar
e mergulho em
suas ondas tão azuis.
O sol pois, nelas bate
e reflete toda sua luz.

Ando pela nossa terra
vejo nossos animais
vejo nossas árvores
Ah... que cheiro bom!
Vejo logo no pé de cacau
o meu bombom.
O fogo tem seu calor
calor este que me ajuda
na hora de cozinhar.
O fogo me traz
um sentimento de força
sentimento que logo acaba
quando lavo a louça. Ah, Ah, Ah...

Então como falar do ar
É nossa existência, nossa sobrevivência
Sinto pelo ar essências maravilhosas
Essências essas que sinto, talvez
em uma simples rosa.

Mas porque acabar tudo isso?
Pra quê acabar o mundo inteiro?
Por dinheiro?

Pare e pense se vale a pena!
No futuro são nossas gerações
que vão sentir essa “pena”

Vamos proteger, preservar
o que Deus nos deu.
Se não pro mundo
só restará o adeus!

Autor: Jonathan Fernandes
O Rio


O Rio que corre,
que o vento leva,
que traz,
que seca,
que alimenta os peixes,
pássaros e homens.

Homem que cuida, admira e destrói.
Destrói esta natureza bela,
e ao mesmo tempo fera;
que corre na beirada deste Rio,
de beleza inigualável;
que ao envolto se acaba o mangue,
O campo e a floresta se destroem.

Destrói o ar, o oxigênio,
com o tombar das árvores,
espantando os pássaros;
pássaros estes muitos em extinção.
Que colore o céu, que abrilhanta a terra.
Terra esta que sofre e morre levando o Rio.

Autora: Maira Cristina Medeiros da Silva
Por que preservar?

Há muito se fala em ecologia
Há muito se preocupa com o meio
Há muito se fala em preservação
Mas por pura e mera utopia.

Neste século se percebeu
A importância que tem a natureza
Percebe-se que vai muito além
De sua pura e grande beleza.

Devemos nos preocupar
Com nossa rica fauna e flora
E lutar para preservar
Pois este é o tempo e a hora.

Se quisermos para as futuras gerações
Boas coisas deixar
Lutemos para que o meio
Se possa amar e preservar.

Podemos achar que é bobagem
Com alguns animais se preocupar
Mas se deles não cuidarmos
Que lembranças irão deixar?

Falar em onças, micos, pássaros e plantas
Às nossas futuras gerações
Vai ser muito gratificante
Se tivermos exemplos a mostrar.

Por isso quero aqui
O meu recado deixar
Não pensem que ecologia é moda
É necessário o meio ambiente preservar.

Autor: Natani Queiroz
Mundo só de Homens

Meio Ambiente ...
... espaço em que se vive
homens, animais e plantas
Ou será só homens?
Que lugar estamos deixando
Para os animais e para as plantas?
Talvez na correria do dia-a-dia
não se perceba um pássaro cantando,
uma gaivota em seu voo esplendoroso
Ou até mesmo o vento entre as folhas das árvores.
São coisas tão pequenas, mas que embelezam o mundo
Olha em volta, veja o que você tem?
Prédios, carros em alta velocidade
Isso te estressa? Em que você pensa?
Em um lugar calmo, o mar...
Um lugar tranquilo para conversar
Onde? Quem sabe onde tenha
o canto dos pássaros,
o voo da gaivota,
o vento nas folhas das árvores
Onde achar? Não sei.
O homem, um ser racional
irracionalmente destrói a natureza
seja quem somos
homens, mulheres ou crianças
Temos direitos e deveres
direito em se divertir
descansar e ser feliz
E o dever de preservar
Para que os outros tenham
os mesmos direitos
Preserve a natureza
Ela tem o direito de viver
e o dever de tornar
os nossos dias mais bonitos.

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ALGUMAS OBRAS DO ARTISTA PLÁSTICO FERNANDO MORENO, DE TAMOIOS

Eis algumas obras de Fernando Moreno, artista que aproveita os presentes trazidos do mar para dar vida à sua arte.

O hall completo de fotos do artista encontra-se na sessão "GALERIA CULTURAL", que você pode acessar pela página inicial ou em http://www.cabofrioculturavivagaleria.blogspot.com/













quinta-feira, 18 de junho de 2009

VAI ACONTECER - Sala Chico Tabibuia apresenta Noite Literária


A Sala Chico Tabibuia apresenta amanhã, dia 19 de junho, mais uma noite do projeto “Tamoios Cultura Viva”. A programação tem início às 19h, com entrada gratuita, e contará com a presença de Rosana Silva e Vera Lúcia Juvenal para a noite de literatura.



A Sala Chico Tabibuia fica na Subprefeitura de Tamoios e, semanalmente, sempre às sextas-feiras, realiza apresentações culturais que fazem parte do projeto da secretaria municipal de Cultura.

Já foram realizadas na Sala, desde a inauguração em 15 de maio deste ano, várias apresentações de teatro, música, poesia, exposições de quadros, apresentação de curta-metragens, entre outros.

A programação da Sala Chico Tabibuia continua na próxima semana com a "Noite do Chorinho", com Cida e convidados.

Viviane Teixeira

domingo, 14 de junho de 2009

Criação da Sala Chico Tabibuia recebe aplausos da imprensa da região





O jornal O SOL, que circula em Cabo Frio, Barra de São João, Rio das Ostras, Macaé e Casimiro de Abreu, deu nota 10 para a iniciativa de instalação da Sala Chico Tabibuia na sede da subprefeitura de Tamoios, na edição da segunda quinzena de maio desse ano. O veículo considerou “uma merecida homenagem ao nosso artista que morreu pobre e esquecido pelos governantes”.

Já o jornal O FALA SÉRIO, que circula em toda Região dos Lagos, Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, em sua edição buziana de 23 de maio deste ano, estampou reportagem de meia página sobre a inauguração da Sala, destacando a biografia resumida do artista e fotos da inauguração.

A Secretaria de Cultura sente-se lisonjeada em ver na imprensa regional o reconhecimento de seu trabalho.


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ACONTECEU - Peça teatral "A morte de Mané Bufão" encanta a comunidade na Sala Chico Tabibuia



A Sala Chico Tabibuia apresentou na última sexta-feira espetáculo "A morte de Mané Bufão", estrelado pelo grupo teatral Eh!Baco! que atua, ensaia e agrega seus membros em Tamoios. A peça, que conta com um elenco jovem e muito disposto, encantou todos durante a noite, apresentando com maestria seu enredo, a partir do texto e sob a direção de Paulo Cesar Elias. O espetáculo teve bons momentos e ótimas adequações na parte musical. A genuína e volumosa expressão vocal e gestual dos atores foi muito elogiada, e tem tudo para ser o principal atrativo do espetáculo. Os presentes interagiram com o espetáculo e elogiaram a iniciativa.

O grupo teatral Eh!Baco! ensaia toda semana na tenda da PROVESC, em Tamoios, e pode ser contatado pelo blog www.ehbaco.blogspot.com

Na próxima semana, a Sala Chico Tabibuia apresenta Noite Literária com Rosana Silva e Vera Lúcia Juvenal,a partir das 19h. Todos são convidados.



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sábado, 13 de junho de 2009

Sala Chico Tabibuia tem programação nesta sexta - apresentação teatral


O Dia dos Namorados será de apresentação teatral na Sala Chico Tabibuia, em Tamoios, Cabo Frio. Na sexta-feira se apresenta, às 19h, a ”Companhia de Artes Eh! Baco!” com o espetáculo "A Morte do Mané Bufão", uma comédia nordestina para toda a família que conta a história de um homem preguiçoso e malandro que achou que podia enganar a morte.

A Sala Chico Tabibuia fica na Subprefeitura de Tamoios e, semanalmente, sempre às sextas-feiras, realiza apresentações culturais que fazem parte do projeto “Tamoios Cultura Viva”, da Coordenadoria municipal de Cultura.

Na última sexta-feira, o grupo Taberna apresentou um festival de curta-metragens, produzidos por artistas locais.

Segue programação completa da Sala Chico Tabibuia durante o restante do mês de junho:

• 12/06 - Apresentação de teatro com o espetáculo "A Morte do Mané Bufão".
• 19/06 - Noite Literária com Rosana Silva e Vera Lúcia Juvenal.
• 26/06 - "Noite do Chorinho" - com Cida e convidados.



Viviane Teixeira

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cultura Viva em Tamoios: Grupo Taberna apresenta curtas produzidos em Cabo Frio nesta sexta



O projeto “Tamoios Cultura Viva”, realizado semanalmente na Sala Chico Tabibuia, na Subprefeitura do local, sempre às 19h, apresenta nesta sexta-feira, dia 5, o Grupo Taberna. O grupo apresentará sete curtas-metragens produzidos por artistas locais. Duas produções, “Casa de Lama” e “Uma História de Flores”, esta a primeira animação do Grupo, farão a estréia neste dia.

Serão exibidos os curtas:

“Pipoca, Bebum e Algodão Doce” - Vídeo criado para um concurso de comercial de remédio para dor de cabeça.

“Verdes Sonhos” - Filme de Rodrigo Sena. Mostra o lado adolescente e impulsivo de dois jovens, Beto, interpretado pelo ator André Jotha e Léa, interpretado pela atriz Marcelas Rimes. Eles vivem uma história de sonhos e descobrem o prazer do amor. Filme selecionado para a mostra competitiva do “Curta Cabo Frio”.

“Pela Passagem de uma Grande Dor” - Um filme de Paulo Mainhard, baseado no conto de Caio Fernando Abreu. Caio, interpretado pelo ator Vinícius Arneiro, e Jane, interpretada pala atriz Manuela Costa, vivem uma história de amor e indecisões que se passa pelo telefone. Premiados no Festival de Curtas e Mostra Internacional de filmes, o “Curta Cabo Frio”, com os prêmios de melhor ator e melhor atriz.

“Íris” - Um filme do diretor Paulo Mainhard. Ao fazer todo o processo de revelação dos negativos dos filmes da loja de Arnaldo, Jonas começa uma busca incessante para descobrir quem é a mulher da foto. Sonho? Realidade? Desejo? Loucura? Viagem no tempo? Tudo se torna elemento para se chegar ao ponto final. Com os atores Rodrigo Sena, interpretando Jonas, Guilherme Guaral, interpretando Arnaldo e a atriz Viviane Antunes, interpretando Iris.

“Lope” - No Brasil, cerca de 12% da população é idosa. O idoso é parte fundamental para o desenvolvimento do país e o respeito por eles é indispensável, mas não é bem assim que acontece. “Lope” é uma sátira do filme “Tropa de Elite”, com direção de Rafael Chagas. Uma ficção engraçada e embaraçosa para o velhinho que só quer ver um filme no cinema. Com os atores Rodrigo Sena, interpretando o capitão Zero Um, Fábio Freitas, interpretando o lanterninha Zero Dois, Juarez Pereira, interpretando o “velhinho” e a participação especial do ator Guilherme Guaral, o Marimbondo do filme “Tropa de Elite”.

“Casa de Lama” - Um filme do Diretor Rafael Chagas - Estréia

“Uma História de Flores” - Primeira animação do Taberna Filmes, do diretor Rodrigo Sena - Estréia

O Taberna - O Taberna Filmes, grupo de cinema que surgiu a partir da Oficina de Cinema Humano Mar, em Cabo Frio, surgiu da necessidade de desmistificar o “fazer” cinematográfico e criar um pólo de integração entre pessoas que se interessam pela “sétima arte”. O grupo tem dois anos de atividade e possui sete curtas-metragens e um média-metragem em fase de finalização.


Viviane Teixeira

sábado, 30 de maio de 2009

ACONTECEU - Cultura Viva em Tamoios apresentou recital de poesias na última sexta





Apresentações artísticas semanais têm movimentado a comunidade de Tamoios, em Cabo Frio. A inauguração da Sala Chico Tabibuia, na Subprefeitura local, levou ao 2º Distrito de Cabo Frio uma excelente opção de lazer e cultura semanalmente. São apresentações de teatro, poesia, música e exposições de esculturas e pinturas. Na última sexta-feira, foi apresentado o espetáculo “Divinas Palavras”, com o ator, diretor e poeta, Zé Antônio Mendes.

A apresentação reuniu professores, alunos de escolas locais e moradores do bairro que ouviram atentamente à declamação dos poemas de Adélia Prado e Guimarães Rosa e aplaudiram de pé Zé Antônio Mendes que recitou, ainda, um poema de Frederico Garcia Lorca.

Na próxima sexta-feira, dia 5 de junho, o grupo Taberna apresenta um festival de curtas, a partir das 19h. A entrada é gratuita.




Viviane Teixeira

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sala Chico Tabibuia terá recital de poemas nesta sexta-feira


A Sala Chico Tabibuia, que funciona na subprefeitura de Tamoios, em Cabo Frio, dá continuidade à programação cultural semanal. Nesta sexta-feira, dia 29 de maio, às 19h, é a vez da poesia tomar conta do local que já teve exposição de artes e apresentação de documentários.
Na sexta-feira, José Antônio Mendes apresenta o recital: “Divinas Palavras”, com textos de Adélia Prado e Guimarães Rosa. O artista faz parte da Companhia Curare.

Também já estão definidas as programações para a Sala Chico Tabibuia até o dia 19 de junho. No dia 5 de junho acontece mais uma apresentação de curta-metragens do Grupo Taberna. Na sexta-feira, dia 12, a CIA de Artes “Eh! Baco!” apresenta o Teatro Folclórico. No dia 19, acontece mais um recital de poesias e o lançamento de nova exposição de artes, com artistas locais. Todos os eventos começam às 19h.

As apresentações e exposições da Sala Chico Tabibuia fazem parte do projeto “Tamoios Cultura Viva” e contam com a realização da Prefeitura de Cabo Frio, através da secretaria de Turismo e Cultura e coordenadoria de Cultura.

Viviane Teixeira

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sala Chico Tabibuia apresenta documentários nesta sexta-feira



Recentemente inaugurada na Subprefeitura de Tamoios, a Sala Chico Tabibuia apresenta, nesta sexta-feira, dia 22 de maio, às 19h, uma programação especial. No local serão exibidos dois documentários e, em seguida, os autores farão um debate com os presentes.

Os documentários a serem apresentados são: “Jongos, Calangos e Folias: Música Negra e Poesia”, de Marta Abreu e Hebe Mattos, professoras da UFF, que será debatido pela pesquisadora Liliane Ventura e “O Estado Novo da Portela”, do historiador, professor e coordenador de Cultura de Cabo Frio Guilherme Guaral, uma das produções do autor em sua defesa de dissertação de mestrado em História na UERJ.

Na semana passada, a Sala Chico Tabibuia foi inaugurada com a exposição de duas esculturas do artista e de 11 telas de pintores locais. As exposições permanecem na sala durante um mês.

A cada semana diferentes atividades culturais vão acontecer na Subprefeitura de Tamoios. Música, dança, artesanato, teatro, exposições, entre outras, fazem parte do projeto “Tamoios Cultura Viva” promovido pela secretaria de Turismo e Cultura


Viviane Teixeira
















domingo, 17 de maio de 2009

ACONTECEU - Tamoios ganha Sala Chico Tabibuia

Com muita emoção, foi inaugurada na sexta-feira, dia 15 de maio, na subprefeitura de Tamoios, a Sala Chico Tabibuia. O evento contou com a presença da filha do escultor, Francisca, da vice- prefeita, Delma Jardim, do subprefeito, Amador Mattos, e do coordenador de Cultura, Guilherme Guaral, além de 30 artistas e agentes culturais de Tamoios.

A sala foi inaugurada com a exposição de duas das esculturas de Chico da Tabibuia: “Exu com quatro cabeças” e “Mulher”. Além dessas peças, 11 quadros de artistas locais fazem parte da exposição que ficará durante todo o mês no novo espaço cultural.

Durante a solenidade, na qual também esteve presente o coordenador de Cultura de Búzios, Michelângelo Cortes, a curadora da exposição, e pesquisadora da vida de Chico Tabibuia, Bibi Fernandes, citou a importância do artista e seu reconhecimento em grandes capitais brasileiras, como São Paulo e Brasília, e no exterior: “Que esta sala sirva de exemplo para todos os artistas que estão aqui”, disse ela, apresentando a todos a filha do escultor, Francisca, que, bastante emocionada, agradeceu a homenagem a Chico. Bibi também entregou ao acervo a pesquisa feita por ela sobre a vida do escultor e um livro falando sobre a forma de esculpir de Tabibuia.

O subprefeito de Tamoios, Amador Mattos destacou a importância da sala para “mostrar a identidade dos artistas locais” e deixou claro que, após a inauguração do Ginásio Poliesportivo, outro espaço especial será dedicado a esses profissionais. O coordenador de Cultura, Guilherme Guaral, falou sobre a importância da Sala Chico Tabibuia para a cultura de todo o município: “a simplicidade e a humildade são capazes de gerar grandes gestos. Esse momento é de consistência e essa sala é dedicada a todos os artistas de Tamoios. Por isso, propomos que, a partir desta noite, todos se comprometam a promover as atividades previstas para todas as sextas-feiras seguintes”, disse, se referindo às atividades do Tamoios Cultura Viva, projeto que, semanalmente, vai levar ao local atividades culturais diversas. A vice-prefeita Delma Jardim destacou a importância da homenagem a Chico da Tabibuia e elogiou a iniciativa: “Parabenizo a todos por isso. Estou muito feliz de estar aqui”.

Após a cerimônia, foi exibido um documentário, produzido por Carlos Cabral, do Jornal Tamoios, sobre a vida de Chico Tabibuia, No vídeo foram apresentadas as esculturas mais famosas dele, além da última entrevista dada por Chico antes de falecer. Após a apresentação do documentário, a filha de Tabibuia descerrou a placa feita pelo artista Glauco Brasil e que deu nome a mais nova sala de exposições de Cabo Frio. A pintora Clivaneide Kilson, ao final da cerimônia, doou o quadro “Casa de Chico Tabibuia” para o acervo permanente da sala de exposições.

Francisco Moraes da Silva, o Chico Tabibuia, nasceu em Casimiro de Abreu, mas, aos 45 anos, veio morar em Cabo Frio, no distrito de Tamoios. Foi lenhador de 1954 a meados de 1988, quando recebeu a primeira parcela do auxílio concedido pela I Bienal de Escultura do Rio de Janeiro, para o qual foi um dos 20 artistas selecionados, dentre 384 concorrentes Seu apelido, Tabibuia, veio da árvore utilizada na confecção de tamancos e lápis.

Sua obras são definidas como mágico-eróticas e respeitadas e elogiadas por críticos de arte em importantes exposições: coletivas, em Paris e Cali (Colômbia); individuais, no Museu Nacional de Belas Artes, do Rio, em São Paulo, Niterói, Cabo Frio, Barra de São João, Casimiro de Abreu e Barra de São João, Biblioteca Carlos Drummond de Andrade, um dos primeiros a elogiar, na imprensa, a obra singular de Chico Tabibuia.

Cabo Frio Cultura Viva – Teve início neste sábado, dia 16, na escola municipal Aquiles Barreto, em Porto do Carro, o projeto Cabo Frio Cultura Viva. Durante todo o dia, a comunidade local pôde participar de oficinas culturais diversas, além de shows musicais e a apresentação do filme “O Menino Maluquinho”. As próximas atividades nas escolas estão programadas para o mês de junho.


Viviane Teixeira